quarta-feira, 12 de junho de 2013

Museu de Arte Contemporânea (MAC-PE)

Arte Contemporânea no Brasil

Museu de Arte Contemporânea

            Localizado no sítio histórico de Olinda, o Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco (MAC-PE), foi inaugurado no dia 23 de dezembro de 1966, com a doação de parte da Coleção do Embaixador Assis Chateaubriand ao Estado. Hoje o museu conta com um acervo de mais de 4 mil obras das mais variadas técnicas, épocas e estilos, indo desde o academicismo francês até a contemporaneidade.

domingo, 26 de maio de 2013

ARQUITETURA E A CONSTRUÇÃO

É impossível pensar em arquitetura e não ser levado de imediato través do pensamento a imagem de uma construção qualquer. De fato todos conhecem a arquitetura pelas suas construções, as pessoas, portanto tendem a associar a arquitetura a algo belo. Sendo assim, o que não for julgado como belo não é arquitetura? Essa procura por identificar a arquitetura unicamente como uma construção bela trás uma dúvida acerca da subjetividade dos julgamentos do que é ou não belo.
Ainda não existe uma forma de distinguir as construções belas das outras, o que se pode fazer para entender é classifica-las em grupos: o primeiro grupo corresponde às construções que tem uma intenção artística; o segundo grupo são aquelas levantadas sem uma intenção artística, mas que trás algum prazer estético e o terceiro grupo correspondem às construções erguidas por acaso, por pessoas que não possuem qualquer senso estético.
O terceiro grupo não nos interessa.
Algumas das construções que fazem parte do segundo grupo são aquelas obras temporárias, ou seja, com o único intuito de fornecer abrigo, como os barracões para abrigar operários, as favelas quando no início de sua formação, que posteriormente passam por mudanças na tentativa de melhorar o aspecto do lugar onde vão viver definitivamente.
O outro tipo de construção são as obras populares que não tiveram intervenções plásticas, mas que podem ser consideradas como belas, mesmo não tendo havido o propósito de fazer arte. Esse tipo de arte, a “popular”, não despertava interesse, algo mudou a partir do século XIX quando as gravuras japonesas e as esculturas africanas despertaram a atenção dos críticos. Também podemos associar a este grupo as construções “primitivas” que são construídas e utilizadas por uma comunidade a partir dos recursos oferecidos pelo meio em que vivem. Esses povos não tiveram influências de fora, dos povos dominantes e, portanto desconhecem qualquer noção do belo e do que é estético. Esse tipo de construção deu origem à expressão “vernácula”.

Casa no Sítio Padre Inácio, Cotia, SP
Existem as obras nascidas a partir do primeiro contato entre os povos primitivos e colonizadores, é o caso da arquitetura colonial de São Paulo, de procedência ibérica, provavelmente espanhola, construída do material que dispunha - a terra socada nos taipais, copiando os modelos antigos, construções com ares de vernaculidade. Um exemplar desse tipo de construção é a Casa do Sítio do Padre Inácio, São Paulo, em sua fachada ornamentos entalhados nos cachorros do beiral frontal diferenciando-se das outras fachadas. Só não se pode afirmar se há uma intenção plástica ou apenas algo típico do regional, mas esse modelo de casa se repetiu em todas as casas rurais da época, com algumas pequenas diferenças.

Embora essas obras não estivessem determinadas a fazer arte, e tenham sido executadas apenas por técnicos dispostos a solucionar problemas práticos por meio da tecnologia, existem inúmeras obras que compartilham desse mesmo objetivo e, no entanto sempre foram consideradas obras arquitetônicas diferente das demais que só passaram a ter alguma validade artística nos dias de hoje. 
São exemplos de construções que não foram de início aceitas como obras arquitetônicas: o Palácio de Cristal, construído pelo fabricante de estufas Joseph Paxton por encomenda da rainha Victoria para a Exposição Universal de Londres de 1851 (a obra foi destruída em 1936 por um incêndio). A Torre Eiffel levantada em Paris para a “Exposition Universelle”, projetada por Gustave Eiffel, a torre foi alvo de muitas críticas e até de um abaixo-assinado na tentativa de impedir a sua construção. Atualmente a Torre Eiffel é considerada de bom gosto e sem contestação. A torre não atendia aos conceitos da época, o ecletismo. Eiffel projetou a torre satisfazendo unicamente aos seus ideais estéticos movidos pela geometria, as formas puras e os volumes.

Torre Eiffel

Palácio de Crista, Londres

LEMOS, Carlos A. C. O que é Arquitetura.7.edição.São Paulo:Editora Brasiliense, 1994, 290p. (Coleção Primeiros Passos)

domingo, 19 de maio de 2013

Sejam bem vindos ao blog


Este blog foi criado para ser mais uma ferramenta aos estudantes de arquitetura ou para quem se interessa por essa arte. Tem como objetivo divulgar tudo que é visto na escola de arquitetura, orientando desde o aluno que acabou de iniciar no curso de Arquitetura e Urbanismo como os veteranos, tirando dúvidas e dando dicas indispensáveis para um bom desenvolvimento acadêmico e profissional.